Inflação

Em Belo Horizonte a inflação fechou o mês de março em alta de 0,93%. No acumulado do ano a inflação em Belo Horizonte é de 2,40%, quase o dobro do índice registrado durante 1998, quando a inflação foi de 1,19%. O IPCA, que mede a evolução dos gastos de famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos que vivem na região metropolitana de Belo Horizonte, recuou durante todas as quadrissemanas do mês de março. O índice abriu o mês de março com uma variação de 1,52%, caiu para 1,40% e depois para 1,25% na terceira previa do mês. O IPCR - índice que mede a evolução dos gastos das famílias mais pobres, com renda entre 1 e 8 salários - registrou alta de 1,21% durante este mesmo período. Este índice também apresentou quedas sucessivas durante o mês passado. O IPCR abriu a primeira quadrissemana de março com variação de 1,83%, passando depois para 1,70% e para 1,63% na terceira quadrissemana. Os dois índices são calculados pelo Ipead, comparando os preços médios praticados em março com os praticados em fevereiro.

O custo da Cesta Básica, que representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação, definida pelo Decreto Lei 399/38, apresentou, uma elevação de 0,73%. O valor da cesta em fevereiro foi de R$ 85,12 (oitenta e cinco reais e doze centavos) e representou 65,48% do piso salarial do mês. O aumento do custo da cesta em fevereiro foi, fundamentalmente, comandado pelos aumentos significativos nos preços do café em pó (23,66%), óleo de soja (21,95%) e farinha de trigo (16,13%). Em direção oposta, as quedas nos preços do tomate Santa Cruz (-21,35%) e do feijão carioquinha (-15,59%) contribuíram para frear o aumento do custo da cesta básica em fevereiro.